Como fazer a silagem de milho durar mais

Os técnicos do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária da Argentina (INTA) forneceram uma série de informações para definir o melhor momento de corte e otimizar o processamento da silagem de milho para fazê-la durar mais. De acordo com o pesquisador José Peiretti, especialista em conservação de forragem do INTA, maximizar a eficiência nos processos de fabricação pode resultar num aumento da conservação. 

Entre as diretrizes, ele sugeriu intensificar o monitoramento das culturas a partir dos 90 dias após a semeadura, juntamente com os testes de medição do teor de matéria seca para definir o momento ótimo de corte. Além disso, ele indicou as chaves para otimizar o processamento das culturas com excesso de matéria seca e conteúdo de ervas daninhas e decidir a localização estratégica das silagens. 

“Primeiro, tem que se ir observando todos os ciclos de chuva, principalmente quando passar dos noventa dias até a hora de cortar a planta. Com isso, pode se ir observando o nível de umidade da planta e ir calculando o tempo para que as máquinas estejam disponíveis para o corte no momento certo”, orienta. 

Quando não é possível cortar o milho com a umidade correta, o especialista diz que existe uma técnica prática que pode ser usada, sem exigir nenhum custo adicional. “É importante que a plantação não esteja com mais de 35% de matéria seca, mas a gente sabe que a maioria dos produtores terceirizam o trabalho de corte, o que pode aumentar esse número. A recomendação então é para que baixe a linha do corte, porque no terço inferior da planta tem uma maior quantidade de umidade. Então nós baixamos de 30 a 35 centímetros o corte”, conclui. 

Agrolink