Preços do milho também registram alta

Os preços do milho subiram 0,20% no dia, 1,30% na semana e 0,62% no mês até o momento, segundo informações coletadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, o dólar é o principal fator responsável por esse aumento. 

“A forte alta de 1,15% do dólar, nesta sexta-feira, suplantou a queda de 0,96% na cotação do milho em Chicago voltou a dar suporte aos exportadores no Brasil, aumentando a disputa pelo produto interno com os compradores locais, que não querem aumentar muito o seu preço médio de compra. Com isto, os preços voltaram a avançar 0,20% em Campinas, principal praça de referência do país, para R$ 35,96/saca, aumentando para 0,62% o ganho mensal de agosto. O avanço semanal foi de 1,30%”, comenta. 

Além disso, os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, subiu para R$ 30,61 (30,54 do dia anterior) para setembro, R$ 32,69 (32,23) para dezembro e R$ 34,09 (33,61) para março de 2020. “Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 32,91 (32,53 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 36,39 (35,97) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 35,89 (35,48)/saca. O milho argentino a R$ 51,17 (50,65) e o americano a R$ 57,68 (56,86) no oeste de SC”, completa. 

“Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango permaneceram inalterados no dia, reduzindo as perdas do mês para 1,91 (2,38 %)% no acumulado do mês; os preços dos suínos também permaneceram inalterados no dia, mantendo também o acumulado do mês em -8,33%”, conclui. 

Agrolink